Um novo estudo científico britânico publicado na revista British Medical Journal considera um mito a ideia de que a amamentação, por si só, torne as crianças mais inteligentes e realça antes a influência da família e do meio social.
A ideia de que o aleitamento materno aumentava o coeficiente de inteligência (QI) das crianças surgiu nas revistas científicas em 1929, quando foi descoberta uma ligação entre os dois factores, e tem sido motivo de polémica desde então.
Mas segundo o novo estudo, realizado por médicos do Medical Research Council (MRC) britânico e da University of Edinburgh (Escócia), um eventual aumento do QI resultaria, não da aleitação materna, mas do perfil sociológico das mães que amamentam e do ambiente familiar.
No seu trabalho, os investigadores constataram que as mães que amamentam tendem a pertencer a meios sociais mais favorecidos e educados, onde a inteligência das crianças é mais estimulada. O método usado baseou-se em estudos comparativos feitos com duas crianças de uma mesma família, um amamentado e o outro não. Os dados foram recolhidos nos EUA e envolveram 5.475 crianças, nascidas entre 1979 e 1994, e 3.161 mães.
Fontes: Lusa e Imprensa Internacional
MNI-Médicos Na Internet
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