A cerveja pode fornecer uma quantidade suficiente de ácido fólico - vitamina B presente em leguminosas e verduras ? e é capaz de reduzir o risco de doenças cardíacas.
Esta nova descoberta foi anunciada recentemente por O. Mayer Jr., investigador da Universidade Charles, em Pilsen, República Checa. Segundo o cientista, o ácido fólico presente na cerveja pode servir como protector das doenças cardiovasculares em populações que ingerem baixas percentagens daquela vitamina.
A cerveja é produzida a partir de cevada e lúpulo (planta da família das moráceas que dá origem a uma substância amarga com efeitos sedativos) com a adição de leveduras de fermentação, as quais contêm vitamina B.
Para chegar a estas conclusões, Mayer e sua equipa mediram os níveis sanguíneos de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12 em 543 habitantes de Pilsen, uma área com uma das mais altas taxas de consumo de cerveja no mundo.
As vitaminas B medidas estão relacionadas a níveis menores de hemocisteína, um composto sanguíneo associado a um risco maior de doenças cardíacas.
De acordo com os resultados do estudo, as pessoas de 35 a 65 anos que bebiam mais de 196 gramas de álcool puro de cerveja, por semana, tiveram níveis sanguíneos mais baixos de hemocisteína e níveis sanguíneos mais altos de ácido fólico.
Estas descobertas dão suporte a um estudo anterior o qual demonstrou que beber cerveja regularmente, durante três semanas, aumentava em 30 por cento os níveis de vitamina B6.
Ao invés, e segundo as conclusões do estudo, a ingestão de vinho tinto ou Gin representou apenas metade do aumento registado pelo consumo da cerveja.
Adaptado por: Paula Pedro Martins
MNI - Médicos Na Internet
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