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Agricultura manipulada 

EUA defendem utilização de transgénicos na ajuda alimentar

Os Estados Unidos defendem a utilização de alimentos transgénicos na ajuda alimentar aos países em vias de desenvolvimento alegando que esses produtos "fazem parte do sistema alimentar".

"É natural que os produtos biotecnológicos façam parte da nossa ajuda alimentar", sublinhou o chefe da equipa negociadora norte-americana para a Agricultura, Allen Johnson, que apresentou oficialmente em Genebra a outros membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) as propostas do seu país para a reforma do sector.

Os Estados Unidos, o principal doador de ajuda aos países da África Austral actualmente afectados por uma forte seca, deverão enviar alimentos geneticamente modificados (GM) para aliviar a fome.

A directora do Programa Alimentar Mundial (PAM) para o sul de África, Judith Lewis, reconheceu que a decisão dos Estados Unidos de enviar milho transgénico foi criticada pelos países da União Europeia, mas afirmou que "se trata de um assunto entre doadores e receptores de ajuda".

Os países europeus acusaram os Estados Unidos de utilizarem em muitos casos a ajuda alimentar para eliminar excedentes em benefício dos seus agricultores e intervir assim no mercado.

A área cultivada com plantas geneticamente modificadas aumentou 20 por cento em 2001, uma tendência que se manterá em 2002, apesar da resistência dos consumidores de algumas zonas do globo, como a Europa.

Os agricultores plantaram cerca de 52 milhões de hectares de plantas geneticamente modificadas em 2001, mais 8 milhões que no ano anterior, de acordo com um relatório divulgado em Janeiro pelo International Service for the Acquisition of Agri-Biotech Applications (ISAAA).

Para 2002, o relatório do ISAAA prevê um crescimento de 10 por cento na superfície cultivada com plantas geneticamente modificadas.

Os EUA são claramente o país que lidera o processo (35 milhões de hectares de plantações GM em 2001) mas existem mais doze onde já se cultivam transgénicos: Argentina (11,7 milhões), Canadá (3,2 milhões), China, Bulgária, Austrália, África do Sul, Roménia, França, Espanha, Uruguai, México e Ucrânia.

Fonte: Lusa

30 de Julho de 2002
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