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Pimenta aumenta risco de cancro da vesícula biliar 

Estudo relaciona picante, pobreza e incidência da doença

O alto consumo de pimenta, em conjunto, com a pobreza podem aumentar o risco de desenvolver cancro da vesícula biliar, sugeriu um novo estudo chileno.

A partir da década de 70, especialistas na área de oncologia médica verificaram um aumento constante nos índices de chilenos com a doença. O país tem actualmente a maior taxa mundial de morte em consequência desse tipo de cancro. A incidência da doença triplicou, passando de três casos por 100 mil pessoas para cerca de 12 por 100 mil, segundo um artigo publicado no International Journal of Cancer.

A equipa do investigador Ivan Serra, da Universidade do Chile, em Santiago, avaliou 114 pacientes afectados pela doença. Todos responderam a perguntas de um questionário sobre hábitos alimentares e foram comparados com um grupo semelhante de doentes com litíase biliar (cálculo biliar), mas não afectados pelo cancro.

«Em comparação com o grupo de controlo, os pacientes com cancro exibiam níveis sócio económicos mais baixos, um histórico muito mais longo de litíase biliar e um padrão alimentar caracterizado pelo alto consumo de pimenta vermelha e baixa ingestão de frutas», informaram os autores.
Por isso, a pobreza foi considerada como factor responsável pelo aumento de seis vezes nos casos de cancro da vesícula biliar, sendo o alto consumo de pimenta responsável por um crescimento de três vezes.

Os investigadores identificaram um aumento no risco de cancro da vesícula biliar entre os voluntários que consumiram mais de 20 gramas diárias de pimenta. Entretanto os autores lembraram que esses resultados não determinam automaticamente que a capsaicina -- substância que torna a pimenta picante -- seja um factor de risco. «Outros factores associados ao alto consumo de pimenta podem ser importantes», observaram. A equipa também informou que a ingestão de frutas frescas poderia oferecer um efeito protector contra a doença.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins
MNI-Médicos Na Internet

11 de Dezembro de 2002
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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