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McDonald¿s ilibado pela justiça 

Justiça norte-americana arquiva acções de obesidade infantil

Os restaurantes de fast-food dos Estados Unidos conseguiram uma importante vitória esta semana, com o arquivamento de uma acção judicial que atribuía casos de obesidade infantil aos hambúrgueres e batatas fritas vendidos pelo McDonald''''s.

Um juiz de primeira instância disse que os autores da acção, entre eles uma rapariga de 1m46 e 77 quilos, não conseguiram demonstrar que os produtos do McDonald''''s representam um risco desconhecido pelos consumidores. Durante a leitura da sentença, o mesmo responsável também expressou receio de que o caso abrisse caminho para «milhares de "McAções''''" semelhantes», contra várias cadeias de fast-food.

Para o jurista, a acção só seria válida se os consumidores desconhecessem os riscos que o fast-food faz à saúde. «Se os consumidores conhecem os efeitos potencialmente nocivos de comer no McDonald''''s, não podem culpar o restaurante se mesmo assim escolhem saciar o seu apetite com produtos gordurosos ou grandes demais.»

Apesar de ter arquivado o caso, os queixosos podem voltar a apresentar uma acção, com modificações, a um tribunal federal. Os advogados que entraram com a acção representam crianças obesas que costumavam comer em dois restaurantes da rede no Bronx, Nova Iorque. As «vítimas» pediam indemnizações não especificadas por causa de problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão e colesterol.

Pelo menos três outros casos semelhantes já foram apresentados contra redes de comida rápida norte-americanas. Dois deles foram arquivados. O juiz lembrou que os norte-americanos gastam mais de 110 biliões de dólares por ano em fast-food, e que a cada dia um em cada quatro adultos do país se alimenta nestes restaurantes.

«Vítimas» do hambúrguer

As duas queixosas são Jazlyn Bradley, de 19 anos e Ashley Pelman, de 14. Jazlyn mede 1,67 metro e pesa 135 quilos. Ashley mede 1,45 metro e pesa 85 quilos. Segundo a CNN, Jazlyn disse que sua alimentação normal era um McMuffin ao pequeno almoço e um BicMac ao jantar. Ashley contou que preferia menu normal e que costumava comer no McDonalds três ou quatro vezes por semana.

Israel, pai de Jazlyn, afirmou em tribunal nunca ter visto nada nos restaurantes do Bronx que informasse os ingredientes dos alimentos. «Sempre acreditei que o McDonald''''s fosse saudável para minhas crianças», disse.
Samuel Hirsch, o advogado de defesa, alegou que a comida do McDonald''''s causa dependência «física e psicológica» e acusou a empresa de ocultar deliberadamente informações.

Em Março do ano passado, o McDonald''''s fez um acordo com grupos vegetarianos e religiosos que o acusavam de usar ingredientes de carne bovina nas batatas fritas, apesar de descrê-las como vegetarianas. A empresa divulgou um pedido de desculpas e pagou 10 milhões de dólares aos grupos.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins
MNI-Médicos Na Internet

23 de Janeiro de 2003
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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