O ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, assegurou que uma eventual imposição do embargo à carne de vaca portuguesa não tem a ver com qualquer questão sanitária ou de segurança alimentar, mas sim jurídica.
O ministro reagiu, na semana passada, à possibilidade de o embargo à carne bovina poder voltar a ser decretado, se o Tribunal de Justiça do Luxemburgo seguir o parecer do advogado geral que está a estudar o caso.
A França apresentou no Luxemburgo um «recurso de anulação» da decisão da Comissão de 25 de Julho de 2001 que define a data - 01 de Agosto de 2001 - de início da expedição de produtos de origem bovina a partir de Portugal. O governo francês esclarece que não contesta o princípio do levantamento do embargo, mas sim a data prevista para este.
Consumo assegurado
Produtores e comerciantes de carne bovina afirmam que um novo embargo a Portugal não terá consequências económicas e mostram-se confiantes na qualidade da carne de vaca nacional.
Se o Tribunal de Justiça do Luxemburgo seguir o parecer do advogado geral que está a estudar o caso, o embargo à carne portuguesa pode ser imposto mais uma vez.
A Associação Nacional de Engordadores de Bovinos (ANEB) sustenta que o problema «desapareceu em Portugal», desde a introdução dos testes rápidos para detectar a «doença das vacas loucas».
Fonte: Lusa
|