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BSE: Cientistas uruguaios desenvolvem teste a alimentos contaminados 

Novo método para identificar doença das vacas loucas

Cientistas uruguaios anunciaram ter desenvolvido o «único método em todo o mundo» capaz de testar se determinado alimento está contaminado com a «doença das vacas loucas».

Segundo um relatório publicado pelo semanário Búsqueda, de Montevideo, o método foi patenteado no Uruguai, sendo agora previsível a sua comercialização sob licença por empresas internacionais ligadas à alimentação e aos certificados de qualidade.

O procedimento detecta a composição dos produtos manufacturados de origem animal, com base num estudo genético concebido pelos cientistas Daniel Martinez Debat e Ricardo Ehrlich, professores de Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade pública.

A análise do alimento permite conhecer de que espécie animal se extraiu a carne para a elaboração de hambúrgueres, salsichas, fiambre ou rações para animais.

O método, explicaram os técnicos ao semanário, é aplicável a qualquer espécie animal e pode ser também utilizado como «certificado de qualidade».

É também uma garantia para o consumidor de que os alimentos não estão contaminados com a «doença das vacas loucas», cientificamente denominada de «encefalopatia espongiforme bovina».

O Uruguai, como outros países da América Latina, está livre da «doença das vacas loucas» e a carne dos seus animais criados no campo é exportada para todo o mundo.

Como comentou Martinez, tudo começou em 2001, quando uma empresa veterinária uruguaia consultou o professor universitário no sentido de saber se era possível analisar a presença de carne bovina e, consequentemente, da doença das vacas loucas em rações europeias, que comercializava.

Este ano, a doença, que se transmite por um agente denominado prião, afectou vários países europeus, provocando graves perdas económicas.

Martinez, que desde há 20 anos trabalha no estudo do ácido desoxirribonucleico (ADN) dos animais, começou a pensar na obtenção de um método genético para analisar a composição de alimentos manufacturados.

O cientista teve acesso a um estudo japonês assente numa técnica molecular para conhecer como evolui o ADN através dos processos de cozedura da carne.

O novo método poderá substituir um já existente actualmente, baseado na detecção de proteínas, que «não é preciso nem confiável», disse o cientista.

Fonte: Lusa

17 de Março de 2003
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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