A preocupação com a obesidade infantil levou a cidade de Nova Iorque a proibir a venda de doces e refrigerantes nas escolas públicas.
A partir de Setembro, máquinas de venda que funcionam dentro dos colégios não poderão oferecer nenhum tipo de comida ou bebida que faça mal à saúde ou que causem obesidade.
A cidade de Nova Iorque, que tem a maior rede de ensino dos Estados Unidos, com mais de um milhão de alunos, também está a planear oferecer uma dieta mais saudável nas cantinas.
O menu deverá ter pratos pobres em sal e gordura, desenvolvidos para estimular os alunos a adoptar hábitos alimentares mais saudáveis.
Em vez de biscoitos recheados, bolos e refrigerantes, as máquinas deverão vender alimentos alternativos, como sumo de frutas, garrafas de água e produtos com pouca gordura.
Na rede escolar nova-iorquina, estas máquinas fazem parte do sistema de financiamento das escolas, oferecendo milhões de dólares para serem usados em despesas como equipamento desportivo.
Mas de acordo com a nova medida, as escolas terão que rever as suas práticas para reverter o que o governo chama de «epidemia de obesidade infantil».
Contudo, esta não é uma nova medida. Em várias escolas do mundo, já houve tentativas de proibir a venda de refrigerantes e doces. Mas a adopção dessa regra em Nova Iorque, onde o Departamento de Educação gasta cerca de 12 biliões de euros por ano, será um passo significante.
Um relatório publicado na Grã-Bretanha, no ano passado, mostrou que três quartos da população poderão estar acima do peso dentro dos próximos 10 a 15 anos. Ainda segundo o documento, a obesidade poderá ultrapassar o tabagismo como a maior causa de morte que pode ser prevenida na Grã-Bretanha.
Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet
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