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Reino Unido não quer transgénicos 

Comissão governamental não aprova regulamentação

Os riscos de saúde e ambientais que representam as culturas e os alimentos geneticamente modificados são baixos, mas uma comissão governamental britânica recusou-se a aprovar em bloco o seu consumo, segundo reporta a imprensa.

A comissão disse não ter encontrado motivos para proibir os alimentos geneticamente modificados, como alguns críticos exigiam, mas advertiu que o seu eventual uso futuro deverá ser examinado caso a caso.

«A modificação genética não é uma técnica homogénea que possa levar os cientistas a garantir totalmente a sua segurança», afirmou David King, principal conselheiro científico do governo e presidente da comissão.

O relatório apresentado pela comissão à ministra do Ambiente britânica, Margaret Becket, refere não terem sido detectados nos últimos sete anos quaisquer efeitos nocivos do consumo de vegetais transgénicos tanto por seres humanos como por gado.

Todavia, o documento avisa que os avanços tecnológicos poderão aumentar os riscos destes alimentos e considera que, a ser autorizado o seu consumo, deverão ser submetidos a rigorosos sistemas de vigilância e segurança.

Recomenda também amplas investigações científicas em matéria de alergias, ecologia dos solos, biodiversidade e misturas de genes relacionadas com estas culturas, que são mais produtivas por serem resistentes a pestes e herbicidas.

O governo britânico encomendou também outros estudos para avaliar melhor os riscos e vantagens das culturas transgénicas, para decidir se lhes dará ou não luz verde até ao fim do ano.

Estas culturas, comuns nos Estados Unidos e no Canadá, causam controvérsia na Europa e estão no centro de um diferendo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos.

O Parlamento Europeu decidiu este mês impor uma rotulagem estrita como condição para a União Europeia levantar a sua proibição por cinco anos de entrada de alimentos transgénicos. Os Estados Unidos consideram ilegal esta proibição e juntaram- se à Austrália e ao Canadá para a contestar numa acção legal junto da Organização Mundial de Comércio (OMC).

Fonte: Lusa

23 de Julho de 2003
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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