Home
Atualidades
SPCNA
Associados
Revista Alimentação Humana
Congresso SPCNA
Galeria
Legislação
Links
Agenda
SPCNA em notícia
Nutrição é notícia
Sugestões
Divulgações

Pesquisa
< Setembro 2003
31
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
1 2 3
4
BSE com fim à vista 

Estudo comunitário pode permitir eliminar a doença de raíz

Todos os países da União Europeia concluíram, esta semana, um rastreio a uma amostra das populações ovinas para conhecerem a resistência das raças desta espécie à doença que terá estado na origem da BSE, a "scrapie".

Em Portugal, o estudo foi desenvolvido na Estação Zootécnica Nacional (EZN), a pedido da Direcção-Geral de Veterinária. João Ramalho Ribeiro, director da EZN, disse à Agência Lusa que o estudo, uma "fotografia" à resistência ou susceptibilidade das raças ovinas portuguesas à "scrapie" (doença dos ovinos que os investigadores pensam ter estado na origem da encefalopatia espongiforme dos bovinos, vulgo doença das vacas loucas), visa no futuro eliminar de raiz as causas da BSE.

O aparecimento da BSE, inicialmente na Grã-Bretanha, terá tido origem na ingestão, pelos bovinos, de material orgânico da espécie ovina incorporado nas rações. Ramalho Ribeiro afirma que a identificação genética, em alguns ovinos, de elos ligados à transmissibilidade da "scrapie" permitiu encontrar indicadores de susceptibilidade e resistência, que permitirão, caso venha a ser tomada uma decisão nesse sentido, eliminar todos os animais portadores.

Depois de encetar um conjunto grande de medidas preventivas, que passou pela proibição das farinhas de carne na alimentação dos bovinos, a União Europeia poderá decidir ir mais longe e avançar para um estudo individual, de forma a eliminar os animais susceptíveis à "scrapie", diminuindo os riscos para a saúde pública, adiantou.

O estudo elaborado por investigadores da EZN incidiu não só em ovinos mas também em caprinos. Com um corpo de 34 investigadores, um número reduzido que não permite à EZN tirar todo o partido dos meios de investigação que dispõe (que João Ramalho sublinha situarem-se ao nível do melhor que há na Europa), a Estação Zootécnica Nacional desenvolve contudo um extenso trabalho que passa também por uma relação directa com os produtores.

Fonte: Lusa

14 de Setembro de 2003
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
Voltar