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Geração futura será ainda mais obesa 

Má alimentação e falta de exercício podem ser fatais

A obesidade transformou-se em uma verdadeira epidemia mundial que atinge 250 milhões de adultos. Mas segundo a entrevista de um importante especialista, o pior ainda está para vir.

Em entrevista à Reuters, o nutricionista Mikael Fogelholm apontou que a futura geração ainda será mais obesa. É que, acrescentou o responsável, os casos de obesidade têm sido mais frequentes em adolescentes do que em adultos.

«Não é possível esperar que a actual geração morra e a próxima seja mais esbelta», disse Fogelholm, que dirige o Instituto UKK para a Investigação da Promoção da Saúde, uma entidade independente na Finlândia.

Disse o especialista que as novas gerações já estão a sofrer os efeitos de dietas prolongadas à base de fast-food, bem como de uma «série de porcarias» ingeridas à frente da televisão e do computador.

Fogelholm recorda que a maioria dos adultos obesos de hoje não foram crianças obesas. «Eles obtiveram os seus quilos extras após os 25 ou 30 anos. Mas agora temos cada vez mais pessoas que já é obesa aos 10, 15 ou 20 anos. Se a tendência continuar, o futuro parece pior, a não ser que encontremos maneiras de prevenir a obesidade.»

Além do factor estético, a obesidade provoca diabetes, doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e alguns tipos de cancro. Nos Estados Unidos, onde mais da metade da população é obesa, o problema custa 93 mil milhões de dólares por ano em tratamento médico ao país.

No resto do mundo, a intensidade do problema varia muito. Em alguns países subdesenvolvidos atinge apenas dois por cento da população, mas em certas ilhas do Pacífico, por predisposição genética, chega até aos 80 por cento. Nos países ocidentais ricos, a taxa média é de 20 por cento de obesos na população.

Combater o problema, segundo Fogelholm, implica consciencializar os jovens a fazer mais exercícios físicos e adoptar por uma dieta mais saudável. Mas, aponta o especialista, para que o combate à obesidade passa também por reformas urbanísticas nos centros das cidades e maior controlo sobre os alimentos que são vendidos.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins
Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

06 de Outubro de 2003
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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