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Salmão de cultura contém mais dioxinas que o do mar 

Investigação alerta para risco do consumo deste peixe

O salmão de cultura contém muito mais dioxinas e outros poluentes potencialmente cancerígenos que o salmão pescado no seu ambiente natural, refere um estudo recentemente divulgado pela revista Science.

O salmão criado em viveiros no norte da Europa é o que contém mais substâncias contaminantes, seguido pelo da América do Norte e o do Chile, segundo este estudo que analisou poluentes encontrados em peixes comprados em vários países do mundo.

Os autores do trabalho atribuem a causa do problema à alimentação usada nos viveiros, afirmando que ela concentra os poluentes oceânicos.

Comer salmão de cultura em mais do que uma refeição por mês, dependendo do seu país de origem, pode aumentar ligeiramente o risco de contrair cancro mais tarde na vida, concluem os investigadores, que exortam os consumidores a comprar salmão selvagem e aos responsáveis pelos viveiros a mudarem a alimentação que dão aos peixes.

Nos Estados Unidos, a Administração para a Alimentação e os Medicamentos (FDA) afirma que os níveis de poluentes detectados no salmão são demasiado baixos para causar preocupações sérias e pede aos cidadãos para não alterarem os seus hábitos alimentares por causa do estudo publicado na Science.

O debate poderá confundir os consumidores, já que têm sido aconselhados a comer peixe pelo menos duas vezes por semana para evitar doenças cardíacas. Além disso, o salmão é normalmente recomendado pelo seu alto teor em ácidos gordos omega-3, bons para o coração, e baixo em mercúrio, um contaminante completamente diferente encontrado nos peixes.

«Não estamos a dizer às pessoas que deixem de comer peixe...mas que comam menos salmão de viveiro», disse David Carpenter, da Universidade de Albany (Nova Iorque), que analisou 700 salmões de todo o mundo.

O salmão de viveiro come muito óleo de peixe e alimentos feitos de apenas algumas espécies de peixes oceânicos, que concentram os contaminantes a que são expostos, enquanto que o salmão selvagem tem uma alimentação muito mais variada, explicou o investigador.

Fonte: Lusa

19 de Janeiro de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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