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Genes modificados da soja não são todos destruídos no intestino delgado 

Processo só é feito no intestino grosso mas não altera funções digestivas

Parte dos genes introduzidos na soja geneticamente modificada subsiste, tal como o ADN da soja natural, após a digestão no intestino delgado humano, desaparecendo apenas no intestino grosso, revela um estudo hoje publicado.

Estes resultados, que não demonstram qualquer risco para a saúde humana, «deveriam ser tidos em conta no futuro, quando se definirem as normas de segurança para os alimentos transgénicos», sublinham Trudy Netherwood e seus colegas da Universidade de Newcastle num artigo da revista Nature Biotechnology.

«É altamente improvável que as transferências de genes constatadas no estudo alterem as funções digestivas ou constituam um risco para a saúde humana», acrescentam.

O consumo humano de plantas transgénicas suscitou interrogações sobre o risco de transferência para a flora intestinal dos genes introduzidos nos alimentos, o que supunha que o ADN das plantas pudesse «sobreviver» no interior do tubo digestivo, explicam os investigadores.

Por outro lado, a transferência de genes que conferem resistência aos antibióticos poderia aumentar o número de microrganismos patogénicos para o homem, que resistiriam aos medicamentos, acrescentam.

Sequências de ADN provenientes de células vegetais foram encontradas nos tecidos de frangos e nos linfócitos de vacas alimentadas com milho geneticamente modificados ou milho não-OGM, segundo trabalhos publicados em 2001 na revista European Food Research and Technology, explicam. No caso do homem, o estudo mostra que a soja transgénica é totalmente degradada no cólon.

Mas, para surpresa dos investigadores, o gene «epsps» (que confere resistência a um herbicida) subsiste em parte após a passagem dos alimentos pelo intestino delgado de voluntários que aceitaram comer soja geneticamente modificada. A investigação foi feita com 12 pessoas que tinham o seu aparelho digestivo intacto e outros sete que sofreram a ablação completa do cólon e tinham uma bolsa para recolher de fezes.

Fonte: Lusa

20 de Janeiro de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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