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Alimentação da mãe influencia saúde dos filhos na vida adulta 

Estudo traz dados polémicos

As mães que se alimentam bem e de forma equilibrada durante a gravidez têm bebés mais saudáveis e com maior esperança de vida, sugere um estudo britânico com ratinhos de laboratório publicado quinta-feira na revista Nature.

O trabalho da Universidade de Cambridge mostra que ratinhos submetidos a uma dieta equilibrada e rica em proteínas tiveram crias mais saudáveis que viveram mais tempo. Pelo contrário, os que foram subalimentados ou sujeitos a uma dieta pobre morreram prematuramente na idade adulta.

Apesar de admitirem que os resultados obtidos em ratinhos não podem ser aplicados directamente ao homem, os investigadores sublinham que o trabalho sustenta a teoria de que os bebés com pouco peso à nascença são mais susceptíveis de desenvolver problemas cardiovasculares e outras doenças ao longo da vida.

«O crescimento durante a vida pré-natal tem um impacto muito forte na longevidade», explicou Kent Thornburg, fisiologista fetal na Universidade de Ciências Médicas de Oregon, que não contribuiu para o novo estudo. No entanto, outros investigadores revelam-se pouco convencidos.

Rachel Huxley, do Instituto para a Saúde Internacional em Sidney, Austrália, defende que a dieta da mãe tem pouco efeito na esperança de vida do filho quando comparada com a influência de outros factores de risco para a saúde na idade adulta, como o tabaco.

Na década de 80, David Barker, da Universidade de Southampton em Inglaterra, publicou uma investigação que demonstrava que bebés com pouco peso à nascença corriam maiores riscos de desenvolver doenças do coração e ter tensão sanguínea alta ao longo da vida, o que levou alguns cientistas a acreditar que a subnutrição no útero compromete o desenvolvimento fetal normal.

Fonte: Lusa

02 de Fevereiro de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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