Home
Atualidades
SPCNA
Associados
Revista Alimentação Humana
Congresso SPCNA
Galeria
Legislação
Links
Agenda
SPCNA em notícia
Nutrição é notícia
Sugestões
Divulgações

Pesquisa
< Março 2004
>
29
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
1 2
3
Mais peso, maior risco de cancro da mama 

Quilos a mais depois dos 18 anos são perigosos

O peso que uma mulher aumenta a partir dos 18 anos é um forte sinal de que possui mais riscos de desenvolver cancro da mama, indica uma investigação difundida pela Sociedade do Cancro dos Estados Unidos.

Num dos maiores estudos realizados sobre a relação entre peso e cancro da mama, os investigadores indicaram que as mulheres adultas que aumentam entre 10 e 15 quilos logo após os 18 anos têm 40 por cento mais probabilidades de vir a sofrer de cancro da mama que as mulheres que mantêm o seu peso sob controlo. E o risco duplica se a mulher aumentar mais de 30 quilos, segundo Heather Spencer Feigelson, epidemiologista da Sociedade do Cancro.

«O cancro da mama está muito relacionado com o peso corporal. Até pequenos aumentos de peso podem levar a elevar o risco de cancro da mama», explicou.

Os médicos sabem há já algum tempo que tanto o aumento de peso, como o da massa corporal são factores de risco para o cancro da mama. Os tecidos gordos produzem estrógenio e o estrogénio pode ajudar a que o cancro da mama cresça. No entanto, os investigadores querem estudar o mais profundamente a relação entre a quantidade de peso que se aumenta e o cancro da mama.

Este estudo incluiu 1.934 pacientes com cancro da mama entre 62.756 mulheres que participaram na pesquisa para a prevenção do cancro a longo prazo. Mulheres menopáusicas com idades entre os 50 e 74 anos indicaram o seu peso no início do estudo, em 1992, e quanto pesavam aos 18 anos. Posteriormente foram seguidas em 1997, 1999 e 2001 para verificar se tinham sofrido algum quadro de cancro.

Não se incluiu no estudo mulheres que tivessem tomado estrogénios. As mulheres pós - menopáusicas que se encontravam em bom estado físico e que não tinham passado pela terapia hormonal produziam muito poucas quantidades de estrogénio e apresentaram um menor risco de cancro da mama.

A Sociedade do Cancro estima que o peso incida entre um terço a metade de todas as mortes por cancro da mama entre mulheres adultas. E o aumento de peso também é a segunda causa principal associada a qualquer tipo de cancro, segundo um estudo que a organização publicou em 2003 na revista especializada New England Journal of Medicine.

«Quanto mais gordo estiver o organismo, mais elevados serão os níveis de estrogénio. E as células gordas têm a capacidade de sintetizar o estrógenio», indicou Paul Tartter, médico da Universidade de Columbia, adiantando não existirem dúvidas de que o estrogénio é o denominador comum na maioria dos factores de risco para o cancro da mama.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins

Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

10 de Março de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
Voltar