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Pais não percebem obesidade dos próprios filhos 

Gordura ainda é sinónimo de normalidade

 

Para os pais os filhos nunca estão gordos. Esta é uma velha crença de que a gordura é formosura e os quilos a mais é sinónimo de uma boa educação. Mas não é bem assim, de todo¿

Segundo um estudo britânico, os pais estão tão acostumados a ver crianças gordas que podem não se aperceber quando os seus próprios filhos estão obesos. Essa é uma tendência preocupante, segundo os cientistas da Escola Médica Península, de Plymouth (Grã-Bretanha), porque a obesidade e o excesso de peso aumentam as probabilidades de ocorrência de uma série de doenças.

Por exemplo, as crianças obesas possuem maiores probabilidades de desenvolver a diabetes do tipo 2, uma doença vista antes apenas em adultos. «Um terço das mães e 57 por cento dos pais viam os seus filhos obesos como normais», afirmou Alison Jeffery, da equipa de estudo da escola médica, adiantando que um número considerável de pais não reconhece o problema. E não reconhecem os riscos que isso representa para a saúde das crianças. E justifica: «Estamos habituados a ver pessoas mais gordas do que eram há 20 anos atrás e também vemos as pessoas com excesso de peso como algo normal.»

A cientista, que apresentou o resultado do seu trabalho durante uma conferência sobre diabetes realizada na Grã-Bretanha, entrevistou 300 crianças de sete anos, bem como os seus pais e perguntou-lhes como viam os seus corpos. Um terço das mães e metade dos pais que eram obesos ou que estavam acima do peso consideravam-se «dentro do normal». Quando a criança tinha um peso normal, segundo as medidas de obesidade adoptadas em todo o mundo, a maior parte dos pais, independentemente de seu próprio peso, percebiam não haver problema nenhum. Mas quando a criança tinha excesso de peso, mas não chegava a ser obesa, apenas um quarto dos pais notava o problema. Quando elas, porém, eram obesas, 40 por cento dos pais diziam não se preocupar com o tamanho dos filhos.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins

Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

18 de Março de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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