Não provoca choro quando descascada, não deixa o característico mau hálito quando ingerida e pode ser comida como fruta por ter um sabor quase doce. É uma nova cebola desenvolvida por investigadores brasileiros.
Para criar a nova variedade deste bolbo, os cientistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária utilizaram uma técnica de melhoramento genético chamada selecção recorrente. E agora, os investigadores vão iniciar o terceiro ciclo de testes da cebola doce e, até o final de 2004, deve realizar uma sementeira em áreas experimentais.
O sabor amargo e picante das cebolas está relacionado com a presença de ácido pirúvico. Quando cortada, mastigada ou macerada a cebola sofre reacções químicas que fazem ressaltar a presença desse ácido. A cebola foi desenvolvida para se adaptar às condições ambientais do Nordeste brasileiro e vai substituir as sementes de cebola doce importadas dos Estados Unidos.
De acordo com os cientistas, a cebola crua possui propriedades terapêuticas pois contém substâncias que impedem a formação de plaquetas no sangue e reduzem os riscos de doenças cardiovasculares. Os cientistas esperam que uma variante doce estimule o consumo do produto sem passar pela cozedura. Traduzido e adaptado por: Paula Pedro Martins Jornalista MNI-Médicos Na Internet |