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Por que não consigo parar de comer? 

Má comunicação no cérebro pode explicar apetite exagerado

 

 

Pode ter sido encontrada a chave para compreender as razões que levam certas pessoas a comer demais...

 

 

Os cientistas acreditam que podem ter descoberto por que razão algumas pessoas têm problemas para controlar o apetite. Especialistas da Universidade de Warwick, na Grã-Bretanha, dizem que o motivo pode ser a má comunicação entre as células-chave no cérebro.

Os investigadores identificaram um grupo de neurónios que, aparentemente, desempenha um papel importante em informar às pessoas quando devem comer.

Num artigo na revista especializada Nature Neuroscience, os investigadores dizem que o processo é tão complicado e que, por isso, existe um grande potencial para problemas que possam levar as pessoas a comer em excesso.

A equipa de cientistas liderada por Dave Spanswick examinou uma parte do cérebro que lida com a fome e que também envia sinais para informar a pessoa quando esta comeu o suficiente. Mas o mecanismo por trás de tudo isto é pouco compreendido.

Os cientistas concentraram-se então em um determinado grupo de neurónios que dá sinais regulares de actividade eléctrica. E descobriram que esses neurónios parecem regular a vontade de comer. Mas também constataram que esses neurónios agem sobre informações fornecidas por uma ampla gama de sinais do organismo. Tudo porque processam a informação das hormonas e outras substâncias químicas informando-os de que o corpo precisa de energia e alimentos.

«No passado, as pessoas com problemas de peso enfrentaram o cepticismo e as dúvidas sobre a rotina de dieta e exercícios físicos para reduzir o peso», adiantou à BBC um porta-voz da equipa de investigação. Mas, segundo o cientista, este estudo mostra que deve haver realmente boas razões para o que parece ser a incapacidade de se resolver um problema de peso seguindo os métodos usuais. É que, acrescentou: «Comer menos pode ser um problema mais difícil e complicado do que nós tínhamos pensado».

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins

Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

18 de Maio de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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