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Vitaminas dos vegetais combatem níveis elevados de homocesteína 

Aminoácido do sangue pode desenvolver doença cardiovascular

 

A homocesteína, um aminoácido presente no sangue, já é considerada um dos mais importantes factores de risco na doença cardiovascular. Esta substância, quando atinge elevados níveis, pode provocar situações clínicas tão sérias como trombose ou ataques cardíacos, devido aos efeitos nocivos que traz aos vasos sanguíneos.

Estudos apresentados na EuroFoodFolate2004, conferência internacional que reuniu em Fevereiro na Polónia os maiores especialistas em nutrição do mundo, corroboram as recomendações já emitidas pela American Heart Association e pela Sociedade Internacional de Aterosclerose: o consumo de vitaminas, B9, habitualmente conhecida como ácido fólico, B6 e B12 reduz os níveis de homocisteína.

Isto porque os níveis elevados de homocisteína podem ser causados por deficiência de vitamina B12 - devido a problemas de absorção da B12 causada por atrofia gástrica (dano da parede do estômago). A deficiência de B12 leva a anemia e, se não corrigida a tempo, danificará permanentemente o sistema nervoso.

Considerando que uma em três pessoas não consome vitaminas suficiente para manter um nível saudável de homocisteína, é defendido que o aumento do consumo de alguns alimentos pode auxiliar na luta contra a doença cardiovascular. Uma maior ingestão de ácido fólico será particularmente desejável, já que este é habitualmente perdido nos vegetais durante a cozedura. «É necessária uma alimentação saudável, rica em legumes, como espargos e espinafres», refere Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC).

Fontes especialmente importantes para a ingestão de vitaminas B são o pão, os cremes para barrar e o leite. Um estudo realizado por Nathalie van der Put, especialista na área, analisou três tipos de creme para barrar, com níveis diferentes de vitaminas B, tendo verificado que o creme de barrar rico em vitaminas B reduz os níveis de homocisteína nos indivíduos testados ao aumentar a quantidades de vitaminas disponíveis no sangue.

Os especialistas internacionais discutiram ainda os progressos que estão a ser feitos no estudo de como o ácido fólico, vitaminas B6 e B12 podem igualmente ser importantes na área oncológica (cancro do cólon, cancro colo-rectal e cancro da mama), neurológica, por exemplo a Doença de Alzheimer), bem como no campos dos defeitos genéticos.

 

MNI- Médicos na Internet

 

 

01 de Junho de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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