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Vaca resistente à BSE 

Cientistas desenvolvem tecnologia para criar animal para uso médico

Cientistas japoneses e norte-americanos desenvolveram tecnologia que permitirá criar pela primeira vez uma vaca resistente à encefalopatia espongiforme bovina (BSE) destinada não à produção de carne mas de medicamentos para uso humano.

Um embrião geneticamente modificado com essa característica foi já implantado numa vaca, estando o seu nascimento previsto para o princípio do próximo ano, anunciou segunda-feira a divisão farmacêutica da empresa japonesa Kirin, que desenvolveu o projecto com a Hematech, que tem sede nos EUA.

A Hematec é uma empresa de biotecnologia especializada no fabrico de anticorpos para prevenir doenças infecciosas. «Trata-se de uma importante descoberta, feita pela primeira vez no mundo», comentou a porta-voz da divisão farmacêutica da Kirin, sublinhando que o objectivo desta nova tecnologia não será aumentar o consumo de carne de vaca.

«Mesmo que uma vaca sem priões pareça segura, é praticamente a mesma coisa que um organismo geneticamente modificado» (OGM), disse a porta-voz.

Acrescentou que a tecnologia em causa permitirá desenvolver novos medicamentos para lutar contra doenças como a hepatite C, pneumonia ou doenças reumáticas como a artrite reumatóide, que deverão entrar no mercado norte-americano em 2013 ou 2014.

Embora seja possível produzir medicamentos seguros a partir de gado infectado com BSE, mais conhecida por doença das «vacas loucas», as duas companhias decidiram criar vacas imunes por considerarem que o público se sentirá mais seguro a consumir fármacos produzidos a partir de extractos destes animais.

Fonte: Lusa

02 de Junho de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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