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Quer emagrecer? 

Então...desligue a televisão e faça ginástica

 

Os norte-americanos, cada vez mais obesos, deveriam desligar a TV, fazer exercícios e consumir  «uma variedade ampla de alimentos», afirmou um grupo de nutricionistas, rejeitando a onda das dietas ricas em proteínas.

A comissão de 13 especialistas, encarregada de actualizar as Directrizes Alimentícias para os Norte-Americanos - um manual do governo para uma alimentação saudável - disse que as pessoas precisam equilibrar a ingestão de alimentos com o seu nível de actividade, para evitar ganhar peso.

Dois terços dos adultos dos EUA estão acima do peso, e entre as crianças os níveis de obesidade estão a aumentar. A má alimentação e o sedentarismo já provocam 400 mil mortes por ano e em breve devem superar a da provocada pelo consumo de tabaco, a maior causa de mortes evitáveis.

Numa sessão convocada para juntar as sugestões, os especialistas concluíram que «uma ampla variedade de alimentos», como frutas, legumes, grãos, lacticínios, carnes e outras proteínas «contribuem para atender às recomendações nutricionais».

Nos momentos de lazer, adianta ainda a comissão, todos os indivíduos, especialmente crianças e adolescentes, deveriam limitar os seus comportamentos sedentários, como por exemplo assistir à TV .

Numa declaração preliminar, o grupo disse que os adultos precisam de «pelo menos 30 minutos de actividade física moderada na maioria dos dias». Para manter a saúde e o peso, muitos deveriam ter uma hora diária de actividade moderada ou vigorosa.

Segundo Benjamin Caballero, professor de nutrição na Universidade Johns Hopkins, os norte-americanos tendem a passar seu tempo livre sentados.

Os nutricionistas enfrentam um impasse quanto à culpa que cabe aos refrigerantes pela obesidade, apesar de concordarem que as pessoas que consomem açúcar em excesso exageram na ingestão de calorias. Carlos Camargo, da Escola de Medicina de Harvard, argumentou que três estudos mostraram claramente que as taxas de obesidade crescem conforme as crianças consomem mais bebidas adoçadas, como refrigerantes.

Pela proposta apresentada à comissão, as actuais dez directrizes serão reduzidas a sete, colocando mais ênfase no consumo de frutas e legumes e na conjugação de dieta com exercícios adequados.

O trabalho da comissão também está a ser observado de perto por grupos ligados à indústria e à agricultura. Os fabricantes dizem que seria injusto qualificar determinado alimento de «mau», e que consumo é uma escolha individual. No outro lado, os activistas querem uma linguagem clara a respeito dos riscos das gorduras, açúcares e sal.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins

Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

14 de Junho de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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