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Café naturalmente descafeinado 

Cientistas brasileiros apresentam descoberta




Se é amante do sabor do café, mas não toma por causa da cafeína, esta é a solução para os seus problemas. Uma equipa de investigadores brasileiros descobriu uma espécie de café naturalmente descafeinado.

A descoberta foi publicada na revista científica Nature e pode abrir caminho para a ampliação de um mercado já estimado em 10 por cento dos consumidores do produto.
Em entrevista à BBC, um dos autores do estudo, Paulo Mazzafera, refere que um café com um selo «naturalmente descafeinado» e com a qualidade total da bebida vai certamente ter um espaço garantido no mercado.

Mazzafera, do Departamento de Fisiologia Vegetal da Unicamp, explica que a planta descafeinada é uma mutação da espécie coffea arabica, a mais consumida no mundo, trazida da Etiópia para o Brasil em 1965.
A planta mutante tem 0,06 por cento de cafeína, ou seja, 20 vezes menos do que as variedades comerciais. Os investigadores do Unicamp demoraram 17 anos para encontrar a planta, que é procurada por cientistas de vários outros países.

O processo industrial actualmente utilizado para tirar a cafeína do café, explica Mazzafera, remove propriedades essenciais ao sabor da bebida. Uma planta naturalmente descafeinada preservaria essas propriedades, eliminando apenas a cafeína.

Embora não haja provas de que o café faça mal à saúde, a cafeína é hoje considerada uma droga, por criar um estado de alerta e tirar o sono das pessoas mais sensíveis à substância - justamente o mercado alvo do café descafeinado.

«Dependendo da quantidade de cafeína que ingerirem, algumas pessoas têm palpitações e aceleração de batimentos cardíacos» explica Mazzafera, acrescentando que normalmente o organismo humano leva seis horas para «se livrar» da cafeína. «Mas em algumas pessoas esse processo leva mais tempo. Tudo depende da sensibilidade e da capacidade de metabolizar a cafeína.»

Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet

15 de Julho de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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