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Ginseng na gravidez pode prejudicar o feto 

Estudo lança o alerta

As mulheres deveriam ter mais cuidado ao utilizar medicamentos naturais à base de ginseng na primeira fase da gravidez. 

Uma equipa da Universidade de Hong Kong encontrou indícios de que um dos principais compostos activos do ginseng pode causar anomalias em embriões de ratos de laboratório. Louis Chan, líder da investigação, recomendou que, «antes que haja mais informações sobre os efeitos em seres humanos, as mulheres deveriam ter cuidado com o uso de ginseng nos primeiros três meses de gravidez».

O estudo, que foi publicado na revista Human Reproduction, refere que a experiência foi feita com várias concentrações de um composto chamado ginsenosídio RB1 em embriões de ratos com nove dias. Os cientistas verificaram que os embriões expostos a mais de 30 microgramas por milímetro desse composto mostraram sinais de anomalias significativas de desenvolvimento, inclusive problemas cardíacos, nos olhos e nos membros.

Em concentrações maiores, de 50 microgramas, os problemas mostraram-se até mais acentuados. Os embriões ficaram menores e não desenvolveram os músculos de modo conveniente.

Chan disse que o estudo forneceu provas mais consistentes de que o ginsenosídio é capaz de causar malformações em embriões de ratos. Também é possível que doses menores do composto tenham levado a problemas menores de desenvolvimento do embrião que nem sempre podem ser percebidos. «Embora existam vários relatórios sobre o benefício potencial do ginseng, sabe-se muito pouco sobre a sua potencial toxicidade e não há dados sobre seu efeito potencial no desenvolvimento dos fetos humanos», disse Chan.

Segundo o investigador, em muitos países, medicamentos à base de ervas, como o extracto de ginseng, são vendidos sem receita médica.

O ginseng é utilizado para combater a fadiga e o stress. Também se acredita que a raiz tenha algum efeito no combate ao cancro e possa contribuir para o tratamento de diabetes e obesidade.  Algumas pessoas também recomendam a sua utilização no tratamento de enjoo durante a gravidez.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins

Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

12 de Agosto de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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