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Castanha-do-pará pode ajudar a prevenir o cancro 

Selénio é o mineral responsável pela protecção do organismo

O mineral selénio, encontrado em castanheiros, conhecidos no Brasil como castanha-do-pará, pode ajudar a proteger algumas mulheres contra o cancro da mama, de acordo com uma investigação.


Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acreditam ter descoberto de que forma o selénio interage com a química do organismo para oferecer protecção.


Essa não é a primeira vez que os cientistas falam das propriedades curativas do selénio, presente na castanha-do-pará, carne de fígado e rins. Estudos anteriores indicam que este mineral pode ajudar a reduzir a probabilidade de outros tipos de cancro e alguns associam a substância à diminuição no risco de doenças cardíacas.


Esta investigação norte-americana comparou a composição genética de amostras de tecido de mais de 500 mulheres que não tinham cancro da mama com a de 79 amostras de tecidos afectados pela doença.


Os investigadores estavam à procura dos genes responsáveis pela produção de uma enzima que, eles acreditam, ter propriedades anti-ancerígenas.


Descobriram então que as versões diferentes desses genes são mais comuns em tecidos afectados pelo cancro. A conclusão dos especialistas foi que algumas mulheres - com uma certa configuração genética - talvez beneficiem de dietas mais ricas em selénio para garantir que a enzima anti-cancro funcione correctamente.


Entretanto, os cientistas não recomendam a ingestão de selénio como suplemento alimentar, alegando que o estudo ainda está no início.


Estudos feitos com animais durante as últimas décadas têm vindo a demonstrar, referiu o professor Alan Diamond à BBC, que pequenas quantidades de selénio na dieta podem conter o desenvolvimento do cancros em diversos órgãos.


«Dados relativos a animais são abundantes, mas quando se trata de seres humanos, temos apenas dados iniciais», explicou, acrescentando que acredita no facto de que certas proteínas nas células dos mamíferos contenham selénio. «E achamos que essa substância pode mediar os efeitos protectores, mas provar isso é difícil», concluiu.


Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet

24 de Agosto de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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