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Lagarto venenoso é esperança contra diabetes 

Droga imita acção de uma hormona do monstro de Gila

 

Uma droga inspirada numa hormona encontrada num lagarto venenoso pode ser a nova esperança para quem sofre de diabetes do tipo 2.

A Exenatide imita a acção de uma hormona encontrada num lagarto do deserto - Heloderma suspectum _ou monstro de Gila, um dos poucos lagartos venenosos encontrados na natureza.

Um estudo apresentado no encontro anual da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes, em Munique (Alemanha), mostra que a droga reforça as células responsáveis pela produção de insulina.

De acordo com os especialistas, os resultados dos estudos sobre os meios de combate à doença _feitos por uma empresa farmacêutica_ são «muito empolgantes».

Uma das principais causas da diabetes do tipo 2, a forma mais comum da doença, é uma falha na acção das células beta no pâncreas.

No início dos anos 1990, os investigadores descobriram que uma hormona do monstro de Gila comportava-se de forma semelhante à de uma hormona do sistema digestivo humano chamado GLP-1, que ajuda a manter um fluxo moderado de glicose no sangue.

O GLP-1 estimula o organismo a produzir insulina em reacção ao aumento dos níveis de glicose no sangue, inibe a libertação de glicose pelo fígado após as refeições, atrasa a absorção de nutrientes e reduz o apetite. Estas são importantes funções do metabolismo que são afectadas quando a diabetes do tipo 2 se manifesta.

Os cientistas descobriram que a hormona que desempenha um papel semelhante no organismo dos monstros de Gila - o exendin-4 - permanece no organismo por períodos mais longos.

Com base nestas descobertas, duas empresas, a Amylin Pharmaceuticals e a Eli Lilly ¿ desenvolveram versões sintéticas da hormona encontradas no réptil.

Os testes mais recentes mostram que a Exenatide melhora a capacidade das células beta de libertar insulina quando acontece um influxo de glicose na corrente sanguínea.

Três estudos feitos com cerca de 1.400 pessoas mostraram que a droga reduziu o nível médio de açúcar no sangue e também a média de peso dos pacientes.

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins

Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

21 de Setembro de 2004
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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