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É imune ao exercício físico? 

Genes explicam porque razão a ginástica não surte efeito em alguns

 

 

 

Afinal nem todos temos os mesmos resultados na prática de exercício físico. Porquê? Por que essa diferença vem nos genes. 

 

Um estudo da Universidade de Louisiana, nos Estados Unidos, chegou à conclusão que os genes podem determinar a capacidade de uma pessoa melhorar a sua condição física ao fazer ginástica. De acordo com os cientistas, fazer exercício físico regularmente pode surtir pouco ou nenhum resultado em algumas pessoas.

O estudo, publicado pela revista New Scientist, analisou 742 pessoas de 213 famílias, durante um programa de exercícios que durou 20 semanas. Os resultados indicaram que a capacidade de absorção de oxigénio de algumas pessoas melhorou, mas a de outras permaneceu estacionada. Nenhum dos participantes tinha praticado exercícios regularmente nos seis meses anteriores ao estudo, que consistia em provas de bicicleta ergométrica.

Nas últimas seis semanas do estudo, os voluntários exercitaram-se nas bicicletas durante 50 minutos, três vezes por semana, e a 75 por cento da capacidade máxima apresentada antes do início do estudo.

Estudos anteriores já tinham indicado que algumas pessoas têm mais capacidade de melhorar a condição física depois de um programa de exercícios - do que outras.

O estudo da Universidade de Louisiana descobriu que, em média, a capacidade pulmonar das pessoas melhorou em 17 por cento. No entanto, os participantes mais «treináveis» conseguiram melhoras até 40 por cento, enquanto as menos «treináveis» não apresentaram progressos.

Resultados semelhantes foram verificados em outras medidas de condição física, como capacidade e batimentos cardíacos, e tensão arterial.

Os investigadores ainda descobriram que outro indicador, a resistência à insulina, ajuda a calcular o risco de desenvolver problemas cardíacos e diabetes. E este indicador melhorou em 58 por cento em alguns dos participantes depois dos exercícios, mas em outros manteve-se igual ou até baixou.

O estudo foi apresentado no Congresso Australiano de Saúde e Investigação Pesquisa Médica, em Sydney, Austrália, e provocou reacções variadas.

 

Traduzido e adaptado por:

Paula Pedro Martins

Jornalista

MNI-Médicos Na Internet

11 de Janeiro de 2005
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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