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Europa avança com restrições aos produtos fast-food 

Legislação vai avançar dentro de um ano






A União Europeia deu às empresas de produtos alimentares o prazo de um ano para que acabem com a publicidade aos produtos de fast-food para crianças.


Segundo o jornal britânico Financial Times, a UE também pede maior clareza nas informações escritas nos rótulos.


Markos Kyprianou, o comissário da UE para a área de saúde e consumo advertiu que caso as empresas não tomem medidas voluntárias, serão introduzidas leis específicas. Em declarações ao jornal, o responsável explicou que a iniciativa é necessária para combater a crescente incidência de obesidade.


A resposta inicial da indústria alimentar foi «muito encorajadora», apontou Kyprianou, que, no entanto, não observou resultados satisfatórios e que, por isso, decidiu avançar com a legislação. Kyprianou anunciou o início das negociações em Março e espera chegar a um acordo com a indústria até o final deste ano ou meados de 2006.


Kyprianou também pediu às empresas para que usem rótulos que possam ser «entendidos por um consumidor que não tenha um curso universitário em química». A associação das empresas da área alimentar disse ao jornal que já está a trabalhar com a União Europeia em questões como a publicidade e rotulagem.


Nos Estados Unidos, as empresas da área alimentar já estão a ceder às pressões, tirando algumas publicidades do ar. Kraft, a maior empresa do ramo alimentar dos Estados Unidos, disse na semana passada que vai reduzir a publicidade em torno de produtos como as bolachas Oreo. A companhia vai ainda acrescentar um rótulo às suas marcas de produtos com maior valor nutritivo e pouca gordura. A empresa de refrigerantes Pepsi introduziu um esquema semelhante de rotulagem no ano passado.


Kyprianou disse que até há bem pouco tempo a Europa «considerava a obesidade um problema americano». E, segundo o especialista, «de certa forma, até nos divertíamos às custas dos americanos». Só que, acrescentou, «agora a obesidade é um problema europeu».


Este grave problema de saúde só poderá ser resolvido com a colaboração de cada país, em conjunto, com a União Europeia na promoção de um estilo de vida e hábitos alimentares saudáveis.


Traduzido por:
MNI-Médicos Na Internet

28 de Janeiro de 2005
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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