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Cerveja ajuda a combater a osteoporose 

Mulheres são as principais beneficiadas




Muitos estudos têm vindo a demonstrar os benefícios do consumo moderado de cerveja. Desta vez, o alvo são as mulheres e a doença que pode demonstrar melhoras a osteoporose.


A ingestão moderada de cerveja pode ter um efeito positivo nas pessoas que sofrem de osteoporose. Isto porque, dizem os cientistas, a cerveja possui um alto conteúdo de flavonóides e um baixo teor alcoólico que favorecem a massa óssea. Estes dados estão entre os resultados do estudo «Efeito da ingestão de cerveja na massa óssea em mulheres saudáveis», realizado pela Universidade espanhola da Extremadura, em colaboração com a Universidade madrilena de Alcalá de Henares.


O relatório lembra que a perda de massa óssea é o principal efeito da osteoporose, que afecta uma elevada percentagem de mulheres com mais de 50 anos de idade. «O estudo mostra uma redução na densidade óssea no grupo de mulheres que não beberam cerveja, comparado com o grupo das que o faziam, independentemente da idade e da época reprodutiva», afirmou Juan Diego Pedrera, director do Departamento de Enfermaria da Universidade de Extremadura e chefe da investigação.


Com a menopausa, baixa a produção de calcitonina (a hormona que detém a perda da massa óssea e estimula a formação óssea). Múltiplos estudos constataram que o aumento da produção de calcitonina relaciona-se muito com a ingestão de flavonóides.


No estudo, averiguaram-se os efeitos do consumo de cerveja sobre a saúde óssea, entre cerca de 1,1 mil mulheres espanholas em fase pré-menopáusica, pós-menopáusica e na menopausa mediante uma densitometria óssea com ultra-sons. Além disso, para determinar os resultados, foram levadas em conta variáveis como a ingestão de outras bebidas alcoólicas de baixo grau (vinho), o consumo de tabaco e a prática de exercícios físicos, rejeitando a existência de doenças e a ingestão de medicação que pudesse afectar o metabolismo cálcico.


Embora com a idade, a massa óssea e a ingestão de cerveja se reduzam, o relatório reflecte que as mulheres que a tomavam de forma moderada melhoraram a qualidade dos seus ossos, independentemente do estado do ciclo reprodutivo em que encontravam.


Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet

21 de Fevereiro de 2005
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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