Portugal tem uma da taxas de obesidade infantil mais elevadas de toda a União Europeia (UE), com o problema do excesso de peso a afectar mais de 30 por cento das crianças dos sete aos 11 anos.
Com situações apenas ligeiramente melhores do que a portuguesa estão vários países e regiões mediterrânicas - Espanha, Itália, Sicília, Malta e Creta -, cuja dieta habitualmente composta de peixe, frutos e legumes é associada à noção de alimentação equilibrada.
Mas, explica a International Obesity Task Force (IOTF), um grupo de peritos internacionais que aconselham a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a UE em matéria de nutricionismo, «os níveis de excesso de peso e obesidade entre as crianças no Sul da Europa são superiores aos dos do Norte da Europa à medida que a tradicional dieta mediterrânea é substituída por alimentos mais ricos em gordura, açúcar e sal».
Estes dados foram revelados no quadro do lançamento de uma «plataforma» europeia de luta contra a obesidade promovida pela Comissão Europeia e agrupando todos os agentes do sector agro-alimentar - da indústria à distribuição, passando pelo marketing e publicidade -, a par de organizações de consumidores, saúde ou desporto.
Fonte: Público
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