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Soja ajuda na menopausa 

Leguminosa reduz risco de doença cardiovascular em mulheres



Para mulheres que sofram de problemas cardiovasculares, a soja pode ser uma alternativa ao tratamento de reposição hormonal, aponta um estudo brasileiro. A isoflavona (substância presente na soja) funciona como uma espécie de substituta das hormonas humanas.


A terapia de reposição hormonal, apesar de já ter sido amplamente difundida, ainda causa muita polémica em relação aos seus benefícios. Sabe-se que o principal problema provocado pelo uso de hormonas é o aumento de doenças do sistema cardiovascular, como por exemplo, a trombose.

Segundo um estudo brasileiro, o gérmen da soja protege as mulheres em fase de menopausa e com colesterol alto. «A isoflavona, apesar de não substituir o estrógenio, é uma molécula que imita o hormona feminina», explicam os cientistas da Universidade de São Paulo.


Além disso, os estudos também constataram que a soja melhora o funcionamento do sistema cardiovascular, aumentando a vaso-dilatação. «O foco do estudo foi mulheres hiper-colesterolémicas. Queríamos saber se a soja diminuiria as taxas de colesterol», justificam. Mas, segundo os cientistas da Universidade de São Paulo, é importante destacar que a soja, apesar de ser uma alternativa, não põe de lado o uso do medicamento contra o colesterol.


Os estudos foram feitos em quatro grupos: um que usou soja; um que usou estradiol (hormona sintética); um que usou estradiol e progestógenio; e outro que usou apenas fármacos contra o colesterol.


A hormona feminina (estrógeno) é protectora do sistema cardiovascular, mas quando se entra na menopausa, a quantidade de estrógenio diminui. Poder-se-ia pensar, por isso, que na terapia hormonal, o estrógenio seria uma protecção contra doenças cardíacas. Mas ocorre exactamente o contrário. Os riscos aumentam por causa das diferenças entre a hormona sintético e a natural.


Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet

13 de Abril de 2005
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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