Home
Atualidades
SPCNA
Associados
Revista Alimentação Humana
Congresso SPCNA
Galeria
Legislação
Links
Agenda
SPCNA em notícia
Nutrição é notícia
Sugestões
Divulgações

Pesquisa
< Maio 2005
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
1 2 3
4
Há mais mulheres obesas que sub-nutridas 

Mesmo as que habitam em zonas rurais não fogem à regra




Há muito mais mulheres obesas do que sub nutridas no mundo, mesmo em países pobres e em áreas rurais, segundo um estudo norte-americano.


Ao todo, 32 por cento das mulheres urbanas em 36 países são obesas, enquanto apenas nove por cento das mulheres _que habitam em ambientes rurais _ estão abaixo do peso.

«A prevalência de jovens obesas nos países em desenvolvimento atingiu um estado alarmante», disseram os autores num artigo publicado na Revista Americana de Nutrição Clínica.


Michelle Mendez e Barry Popkin, da Universidade da Carolina do Norte, e Carlos Monteiro, da Universidade de São Paulo, reuniram dados do índice de massa corporal (IMC), uma medida do peso em relação à altura, de quase 150 mil mulheres, com idades de 20 a 49 anos em 36 países.


Um IMC igual ou menor a 18,5 indica que a pessoa está abaixo do peso, segundo os padrões internacionais, enquanto um resultado igual ou maior a 25 indica peso superior ao ideal. Assim, uma pessoa de 1,65 deve pesar entre 49 e 68 quilos.


O estudo indicou um padrão consistente. Na Ásia, África e América Latina há mais mulheres, quer seja nas cidades ou no campo, acima do peso do que abaixo.


Entre mais de 3.300 mulheres do Quénia, 28 por cento das urbanas e 15 por cento das rurais estão acima do peso, enquanto apenas sete por cento das moradoras de cidades e 12 por cento das áreas rurais estão abaixo.


«A excepção foi a Índia, onde persistem prevalências altíssimas de desnutrição (23,1 por cento das mulheres urbanas e 48,2 por cento das rurais)», escreveram os cientistas.


Nos países desenvolvidos, há muito mais mulheres acima do peso. Nos EUA, por exemplo, 60 por cento delas estão acima do peso e 33 por cento são obesas, estando, portanto sob sério risco de doenças cardíacas, diabetes, acidentes vasculares e alguns tipos de cancro.


E os investigadores deixam um alerta à população em geral: «Os resultados deste estudo sugerem que, na ausência de políticas para modificar as actuais tendências, o contínuo desenvolvimento económico e a urbanização nos países em desenvolvimento, possivelmente serão acompanhados por prevalências maiores de pessoas acima do peso, tanto em ambientes rurais quanto urbanos».


Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet

18 de Maio de 2005
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
Voltar