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Carne vermelha e cancro do cólon 

Cientistas analisam dados que reforçam teoria




Um estudo europeu, publicado na revista do Instituto Internacional de Oncologia, reforça a tese de que o consumo de carne vermelha pode provocar cancro no cólon. Os alimentos incluem as carnes de vaca, borrego, porco e derivados como o bacon e o presunto.


O centro Investigação Prospectiva sobre o Cancro e Nutrição da Europa (Epic) diz ter encontrado novas provas de que a carne vermelha processada pode levar ao desenvolvimento da doença.


«Há já algum tempo que suspeitávamos que os níveis elevados de consumo de carne vermelha e processada estavam associados ao cancro nos intestinos. Agora, temos certeza de que há uma relação séria, já que esse foi o maior estudo do género realizado na Europa», disse à BBC Sheila Bingham, uma das autoras.


Os cientistas da instituição observaram os hábitos alimentares de mais de 500 mil pessoas na Europa ao longo de dez anos. A conclusão é que as que comem mais de duas porções de 80 gramas de carne por dia correm 35 por cento mais riscos de desenvolver a doença do que os que comem apenas uma (ou menos de uma) porção por semana.


Há alguns anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo maior de peixe e menor de carne.


Os cientistas, no entanto, perceberam que os riscos de desenvolver cancro no cólon são menores entre as pessoas que ingerem muitas fibras por meio de alimentos como verduras, frutas e cereais. A ingestão de peixe também é capaz de proteger, apesar de se consumir carne vermelha.


Apesar do ser humano ingerir carne vermelha há milhares de anos, os cientistas acreditam que nos tempos actuais o consumo do alimento, juntamente com altos índices de gorduras e hidratos de carbono, esteja a aumentar os riscos de doenças como o cancro nos intestinos.


Traduzido e adaptado por:
Paula Pedro Martins
Jornalista
MNI-Médicos Na Internet

27 de Junho de 2005
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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