Um pequeno grupo de neurónios situado numa zona do cérebro que regula o sono, a actividade sexual, as emoções e o metabolismo tem também um papel chave no apetite, indica um estudo publicado na revista Science.
Estes neurónios captam sinais metabólicos que permitem ao cérebro medir a quantidade de energia disponível no corpo - explica Randy Seeley, professor de Psiquiatria e principal autor desta investigação da University of Cincinnati (Ohio, EUA).
"Absorvemos calorias para manter os níveis de energia adequados ao funcionamento do organismo e constituir reservas", explicou o cientista, acrescentando que os sinais que informam o cérebro destes níveis de energia, activam a proteína mTOR nos circuitos do cérebro que controlam o apetite.
Sabendo que a "mTOR" desempenha sobretudo um papel de controlo dos sensores de alterações dos níveis de energia, os investigadores pensam ser possível manipular esta proteína para agir sobre o apetite. O "mTOR" é muito sensível aos aminoácidos, sobretudo à leucina, sublinha Randy Seeley.
"Em vez de basear os regimes de emagrecimento nos macro-nutrientes como as gorduras e os hidratos de carbono, poderemos um dia conceber dietas centradas em micro-nutrientes como os aminoácidos", adianta o investigador.
Fontes: Lusa e Imprensa Internacional
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