A vontade de comer resulta do reconhecimento cerebral tanto do sabor como do conteúdo calórico dos alimentos, concluiu uma equipa científica internacional em que participou um investigador português.
O estudo, publicado pela revista norte-americana “Neuron”, ajuda a esclarecer as bases neurobiológicas dos excessos alimentares e poderá contribuir para melhorar as estratégias de tratamento ou prevenção da obesidade.
Os investigadores utilizaram no trabalho ratinhos geneticamente modificados para não terem a percepção do sabor doce. Quando os expuseram a dois líquidos doces diferentes, um contendo um açúcar calórico (sacarose) e outro um adoçante sem calorias, constaram que os animais desenvolviam uma forte preferência pelo primeiro, apesar de não sentirem o sabor.
O estudo não sugere que o sabor não seja importante, mas que há duas vias (sabor e valor metabólico) que, apesar de independentes, actuam nos mesmos centros cerebrais.
Fontes: Lusa e Imprensa Internacional
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