Investigadores ibero-americanos liderados por uma cientista da Universidade de Coimbra estão a desenvolver um alimento probiótico a partir do soro do leite, normalmente rejeitado para o ambiente, apesar de ser altamente poluente e o tratamento como efluente industrial ser caro.
O projecto, anunciado recentemente, envolve cerca de 60 cientistas de seis países, integrados numa rede ibero-americana para a Avaliação da Falibilidade do Desenvolvimento de Novos Probióticos para a Alimentação a partir de Efluentes da Indústria de Lacticínios, denominada Novel-Probio.
Os investigadores procuram transformar o lactosoro num "produto alimentar de maior valor acrescido, com características benéficas tanto para a saúde humana como para a saúde animal", explicou à agência Lusa a coordenadora-geral do projecto, Andrea Gómez-Zavaglia, do Laboratório de Microespectroscopia e Biosespectroscopia Moleculares do Centro de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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