O facto de hoje em dia as famílias terem um poder de compra menor, devido à crise instalada, não significa que elas não possam ter uma boa alimentação.
Em declarações prestadas a agência Lusa, Graça Raimundo, presidente da Associação Portuguesa dos Diabetes sublinhou que ”não é preciso comer carne e peixe diariamente às refeições”.
Esta é também uma opinião partilhada pela dietista Maria Fernanda Fogaça, que considera que há um consumo muito elevado de proteínas, referindo que “ as nossas necessidades de proteínas são de um grama por cada quilo e por dia, sendo que só metade devem ser de origem animal” e que cada “100 gramas de carne ou peixe têm 20 gramas de proteínas.”
Desta forma, e considerando o seu elevado preço, as duas dietistas aconselham um menor consumo de carne e peixe.
Graça Raimundo, por seu lado, aconselha também a confecção de feijoadas, jardineiras ou caldeiradas, que são pratos que necessitam de uma menor quantidade de carne ou peixe.
Um outro aspecto apontado pelas dietistas é o facto de hoje em dia se tomar os pequenos-almoços fora de casa. Segundo Maria Fernanda Fogaça, “ criou-se muito o hábito de se tomar o pequeno-almoço fora de casa. Acaba por se comer folhados e bolos em vez de pão” e gasta-se mais dinheiro.
Estas pequenas alterações, que estão ao alcance de toda a gente, poderão ajudar a fazer uma melhor gestão dos recursos.
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