Os idosos que tomam o suplemento de ginkgo biloba durante vários anos não apresentam uma menor progressão do declínio cognitivo do que os restantes indivíduos da mesma faixa etária, refere um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA).
Investigadores da University of Pittsburgh, nos EUA, liderados por Beth E. Snitz, analisaram dados de 3.069 idosos, com idades entre os 72 e os 96 anos, que foram divididos em dois grupos: um recebeu duas doses diárias de 120 mg de extracto da planta enquanto ao outro foi administrada uma substância de aparência idêntica, mas que era um placebo. O estudo foi realizado em seis centros médicos universitários nos EUA, entre 2000 e 2008.
Durante esse período de análise foram realizados vários testes cognitivos.
Neste estudo, o maior ensaio clínico sobre o uso de ginkgo biloba, os investigadores não encontraram nenhuma prova de que o extracto tivesse algum efeito sobre a evolução de capacidades cognitivas como a construção visual e espacial, a linguagem, a atenção e a velocidade psicomotora. Não foram igualmente encontradas diferenças no efeito do ginkgo por idade, sexo, etnia, educação ou estado cognitivo.
Segundo os autores, nos EUA e na Europa o ginkgo biloba é "o suplemento mais utilizado contra a perda das capacidades cognitivas decorrentes da idade".
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