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Ingestão de ácidos gordos trans promove o desenvolvimento de endometriose 

Estudo publicado no "Human Reproduction"

As mulheres que comem alimentos ricos em ácidos gordos ómega-3, nomeadamente atum e salmão, estão sob um menor risco de desenvolver endometriose do que aquelas que comem alimentos ricos em gorduras trans, revela um estudo publicado no “Human Reproduction”.


Os ácidos gordos trans resultam de um processo denominado de “hidrogenação”, que transforma os óleos vegetais em gordura sólida à temperatura ambiente. Este tipo de gorduras, consideradas prejudiciais para a saúde, pode ser encontrado em alimentos processados, margarinas e “fast food”.


Para este estudo, os investigadores da Harvard Medical School em Boston, EUA, contaram com a participação de 70.709 enfermeiras americanas, as quais foram acompanhadas durante 12 anos. Os ácidos gordos ingeridos pelas participantes foram divididos em cinco categorias.


Os investigadores verificaram que, em comparação com as mulheres que incluem na sua alimentação menos ácidos gordos ómega-3, as mulheres que ingeriam mais alimentos ricos nestes ácidos têm um risco 22% menor de desenvolver endometriose. Esta é uma doença que não tem cura, que se caracteriza pelo crescimento de células de tecido endometrial fora do útero e que pode provocar dor na parte inferior do abdómen e na zona pélvica, irregularidades menstruais e infertilidade.


O estudo constatou que, em comparação com as mulheres que ingeriam menos ácidos gordos trans, as mulheres que ingeriam uma quantidade maior destes ácidos tinham um risco 48% maior de desenvolver endometriose.


Em comunicado de imprensa, a líder do estudo, Stacey Missmer, revela que se sabe que “os ácidos gordos trans aumentam o nível de vários marcadores inflamatórios, os quais se demonstrou que estão associados ao estabelecimento e desenvolvimento de endometriose.”
Stacey Missmer conclui que o tipo de gordura que uma mulher ingere é mais importante do que a quantidade total de gordura ingerida. Assim, este estudo sugere que uma alteração dos hábitos alimentares é essencial para diminuir o risco de desenvolvimento desta patologia.


ALERT Life Sciences Computing, S.A
 

26 de Março de 2010
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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