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Anorécticas em tratamento ganham volume cerebral 

Estudo publicado no "International Journal of Eating Disorders"

Os pacientes que sofrem de anorexia nervosa podem perder volume cerebral, mas um estudo recente, publicado no “International Journal of Eating Disorders”, indica que este é reversível com o ganho de peso.


A anorexia nervosa é um distúrbio alimentar em que os pacientes se submetem a dietas desreguladas e até à privação quase total de alimentos.


Em comunicado de imprensa, a autora do estudo, Christina Roberto, da Yale University, nos EUA, explicou que a anorexia causa danos em diversas partes do corpo, incluindo no cérebro.


"No nosso estudo medimos os deficits de volume cerebral nas pacientes com peso inferior ao normal que apresentavam a doença, para avaliar se a redução era ou não reversível com o ganho de peso a curto prazo”.


Para tal, a equipa monitorizou, através de imagens de ressonância magnética, o cérebro de 32 pacientes adultas, com diagnóstico de anorexia, hospitalizadas no centro de distúrbios alimentares da Columbia University, em Nova Iorque. Para o grupo de controlo, a equipa recrutou 21 mulheres saudáveis.


Foi verificado que as anorécticas apresentavam menos volume cerebral que as mulheres saudáveis. Apesar deste facto, os autores do estudo também verificaram que as doentes em tratamento que iam ganhando peso reverteram a perda de volume cerebral poucas semanas após o ganho de peso. "Isto sugere que as reduções de volume da matéria cerebral causadas pela privação de alimentos podem ser revertidas com tratamento adequado dirigido para o restabelecimento do peso".


Contudo, os cientistas referem não saber ao certo as implicações clínicas destas reduções do volume cerebral e, por isso, serão necessários mais estudos para verificar, com precisão, que regiões do cérebro são afectadas e se a perda de matéria cinzenta afecta o seu funcionamento no futuro, mesmo depois da recuperação de peso.


ALERT Life Sciences Computing, S.A.

08 de Junho de 2010
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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