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Ginseng e açafrão: Alimentos afrodisíacos à luz da ciência 

Revisão de estudos da Universidade de Guelph

Uma nova revisão científica sobre alimentos afrodisíacos revela que acrescentar ginseng e açafrão à dieta alimentar pode ajudar a apimentar a relação conjugal. Os resultados do estudo foram publicados na edição online da revista “Food Research International”.

A meta-análise, realizada por cientistas da Universidade de Guelph, mostrou que estes alimentos são aceleradores do desempenho sexual. Em comunicado enviado à imprensa, o autor do estudo, Massimo Marcone, explicou que os afrodisíacos têm sido usados há milhares de anos em todo o mundo, mas a ciência por trás dos benefícios nunca foi bem compreendida. "A nossa análise é a mais aprofundada, a nível científico, até hoje realizada. Nada foi feito a este nível de pormenor até agora", apontou o especialista.

Cada vez mais, aponta o investigador, há uma necessidade de produtos naturais que melhorem as relações sexuais mas que não apresentem efeitos secundários negativos. Actualmente, patologias, tais como disfunção eréctil são tratadas com fármacos, incluindo o sildenafil e o tadalafil. "Mas estes fármacos podem produzir dor de cabeça, dor muscular e visão turva, e podem ter interacções perigosas com outros medicamentos. Eles também não aumentam a libido, por isso não ajudam as pessoas a combater o baixo desejo sexual", acrescentou o especialista.

Da análise das centenas de estudos - psicológicos e fisiológicos - sobre alimentos afrodisíacos usados para aumentar o desejo sexual, os cientistas escolheram apenas os dados das investigações mais rigorosas que tivessem grupos de controlo. Verificaram que o ginseng, o açafrão e a ioimbina, um produto químico natural proveniente da árvore yohimbe que prolifera na África Ocidental, melhoravam a função sexual humana.

As pessoas relatam também um aumento do desejo sexual após a ingestão de muira puama, uma planta encontrada no Brasil; raiz de Maca, a planta da mostarda, dos Andes, e chocolate. Apesar do seu suposto efeito afrodisíaco, o chocolate não foi relacionado à excitação ou satisfação sexual, segundo o estudo. Sobre o chocolate, o autor do estudo refere que, possivelmente as pessoas sentem o efeito do chocolate devido à feniletilamina, uma substância que pode afectar os níveis de serotonina e endorfina no cérebro.

O álcool apresentou um efeito ao aumentar a excitação sexual, mas, pelo contrário, impediu o desempenho sexual. Estudos em animais já tinham verificado o poder afrodisíaco de especiarias como noz-moscada, o cravo, gengibre e alho.

Contudo, os investigadores advertem que, embora os seus resultados suportem o uso de alimentos e plantas para aumentar o desejo sexual, não há provas suficientes que apoiem o seu uso generalizado, sendo, por isso, necessários mais estudos para compreender melhor os efeitos sobre os seres humanos."

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

01 de Abril de 2011
 Conteúdo ainda não aprovado pela SPCNA.
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